Placas de Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico

A NBR 13434 é a norma brasileira que define as diretrizes das placas de Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico, junto a ela está a Instrução Técnica 20 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, que é baseada no conteúdo principal da NBR 13434.

Conteúdo do Post:

1. Sinalização Básica
2. Sinalização de Proibição
3. Sinalização de Alerta
4. Sinalização de Orientação e Salvamento
5. Iluminação de Emergência
6. Sinalização de Equipamentos de Combate e Alarme
7. Sinalização Complementar
8. Propagação de Chamas
9. Fotoluminescência
10. Formas e Dimensões
11. Informações Básicas da Sinalização
12. ColorADD
13. Certificação ABNT
14. Onde adquirir Placas de Sinalização de Emergência Certificadas?

O que é Sinalização de Emergência?

Sinalização Básica

Ela deve ser responsável por reduzir ao máximo o risco de incêndio, e caso ocorrer o sinistro, deve mostrar de forma clara a localização dos equipamentos de combate e das rotas de saída para abandono da edificação.

Subdivide-se em:

1. Sinalização de Proibição

As placas de Sinalização de Proibição tem como objetivo proibir determinadas ações naquela área, por se tratar de um local com risco de incêndio.

2. Sinalização de Alerta

As placas de Sinalização de Alerta tem como objetivo alertar sobre os riscos do local e materiais com risco de incêndio ou explosão.

3. Sinalização de Orientação e Salvamento

Caso haja uma emergência, essa é a placa de sinalização que visa evacuar a edificação pela melhor e mais segura rota possível para a população local, é a chamada rota de fuga.

Um requisito mínimo para essa sinalização é que seja Fotoluminescente, para que seja possível sua visualização na ausência de iluminação artificial ou natural em caso de emergência.

Iluminação de Emergência

Quando houver local destinado a reunião de público (auditórios, refeitórios, salão de eventos), onde não seja possível o acúmulo de energia no elemento fotoluminescente da placa, devido à baixa iluminação natural ou artificial do local, será necessária a instalação de Iluminação de Emergência com indicação da rota de fuga.

Em edifícios residenciais é comum essa situação nas escadas de emergência. Devido as luzes normais da edificação acenderem por meio de sensores, e a população local utilizar como meio principal os elevadores, as placas de sinalização das escadas acabam não carregando seu elemento fotoluminescente, o que deixaria elas apagadas em caso de emergência.

Nesses casos, surge a necessidade das luminárias de emergência e de balizamento para atuarem em conjunto com as placas de sinalização.

4. Sinalização de Equipamentos de Combate e Alarme

Essa sinalização indicará a localização dos equipamentos que podem ser acionados para combater o incêndio, como:

• Extintores de incêndio;
• Mangueiras e mangotinhos;
• Alarmes de incêndio;
• Acionadores da bomba de incêndio;
• Telefone de emergência.

Assim como a sinalização de orientação e salvamento, é imprescindível que essa sinalização seja fotoluminescente.

Sinalização Complementar

Subdivide-se em:

• Indicação continuada de rotas de saída;
• Indicação de obstáculos e riscos de utilização das rotas de saída;
• Mensagens escritas que complementam a sinalização básica.

Requisitos Básicos

Propagação de Chamas

Qualquer material está sujeito a sua queima quando exposto ao fogo, porém, as placas de sinalização NÃO DEVEM COLABORAR para a propagação de um incêndio, portanto, o material deve ser auto extinguível.

Um exemplo são as placas de PVC Expandido, que liberam ácido clorídrico em sua queima.

Vale ressaltar que a maioria do material disponível no mercado é chamado de PVC, mas geralmente são materiais similares como: Poliestireno (PS) e Acrílico (muito utilizado em Shoppings devido ao padrão estético, porém, são inflamáveis) que não atendem aos requisitos da NBR.

Fotoluminescência

As placas de sinalização de orientação e salvamento e de equipamentos de combate devem possuir o pigmento fotoluminescente.

Esse pigmento funciona como uma “bateria”, quando exposto à luz ele absorve e “brilha” até toda sua energia ser liberada.

A norma define alguns requisitos mínimos de luminância durante determinado tempo.

Formas e Dimensões

Para cada um dos tipos de sinalização mostrados anteriormente, existe uma forma e dimensão específica para sua produção, a tabela 1 da norma mostra as dimensões permitidas baseadas na distância de visualização do usuário.

Para facilitar o entendimento, produção e comercialização, os fabricantes com certificação ABNT buscam padronizar os tamanhos, geralmente adotando as medidas:

• 15 x 15 cm;
• 20 x 20 cm;
• 30 x 30 cm;
• 40 x 40 cm;
• 12 x 24 cm;
• 15 x 30 cm;
• 24 x 48 cm.

Informações Básicas da Sinalização

Existe uma grande confusão que se criou sobre as informações inseridas nas placas de sinalização, já vi muitos profissionais falarem: “Tem que ter o CNPJ do fabricante…”

Mas na verdade, uma placa de sinalização em conformidade com a ABNT, deve possuir bem mais informações que o CNPJ, a imagem abaixo mostra as informações obrigatórias e adicionais que alguns fabricantes adotam para aumentar a qualidade do produto.

ColorADD

Se você trabalha ou está sempre em contato com: Indústrias, Hospitais, Shoppings, Universidades, Clubes Recreativos, Salão de Eventos, Edifícios Residenciais, Comerciais entre outros locais com um grande volume de pessoas circulando, está informação é muito importante para você!

Provavelmente, você tem aquele amigo que sempre se confunde com as cores e é motivo de piadinhas, pois é, estima-se que cerca de 10% da população masculina e 0,5% da feminina, seja daltônica.

O ColorADD é uma simbologia de cores, com base nas cores primárias (Azul, Amarelo e Vermelho) que visa a integração do público daltônico. Pensando nisso, alguns fabricantes de sinalização de emergência adotaram essa simbologia para facilitar a identificação das cores das placas.

Para saber mais, acesse o site da ColorADD.

Certificação ABNT

Devido a certificação ABNT NBR 13434 ser voluntária, a grande maioria das placas de sinalização no mercado não estão em conformidade com a norma.

Um item que confunde o usuário é o fato de conter o CNPJ do fabricante impresso na placa, porém isso não garante nada que o material atende as especificações, apenas que ele inseriu seus dados na placa.

A certificação garante que toda a produção seja controlada seguindo os requisitos da ABNT, como:

• Não propagação de chamas;
• Níveis de intensidade luminosa;
• Padronização de medidas;
• Cores do pigmento fotoluminescente;
• Tempo de atenuação do pigmento fotoluminescente;
• Resistência a agentes químicos e lavagem.

Onde adquirir Placas de Sinalização de Emergência Certificadas?

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