Ensaio de LGE
(Líquido Gerador de Espuma)
Laboratorial, Fogo e Miscibilidade conforme NBR 15511
Por que fazer o Ensaio de LGE?
Elementos como: temperatura, revestimentos, materiais de tanques e outras contaminações podem acelerar o processo de deterioração e alteração de suas propriedades, incluindo a sua capacidade de extinção.
Assim como o extintor de incêndio, o LGE tem uma vida útil indeterminada, desde que sejam realizadas as manutenções adequadas, no caso o Ensaio de LGE.
Além disso, o processo para realização dos testes é extremamente simples, bastando retirar uma amostra que pode variar de 1 à 6 litros por lote de LGE de acordo com os ensaios aplicáveis.
Quais ensaios são necessários?
De acordo com a NBR 15511, os ensaios devem ser realizados conforme a periodicidade indicada na Tabela 3.
LGE
ENSAIOS LABORATORIAIS
ENSAIOS DE FOGO
Disponibilizado no sistema de combate a incêndio
12
36
Estocado em almoxarifado, na embalagem com lacre original*
36
72
*Aplica-se somente aos fabricantes, distribuidores e revendedores de LGE.
Ensaio Laboratorial
O teste laboratorial do LGE tem por objetivo analisar as propriedades físico-químicas como: massa específica, viscosidade, capacidade de vedação, expansão e tempo de drenagem.
Por meio do ensaio laboratorial é possível analisar se o LGE manteve as mesmas características desde o último ensaio de fogo.
Ensaio de Fogo
O ensaio de fogo serve para determinar o tempo de extinção e resistência à reignição. De acordo com a Tabela 2 da NBR 15511, cada classe de LGE necessita atingir diferentes desempenhos.
TEMPO
CLASSE DE LGE
HC
AV
AR
Extinção (máxima) seg
100
60
180
Resistência à reignição (mínimo) min
10
5
5
Classe HC
Para extinção de incêndios em hidrocarbonetos (derivados de petróleo)
Classe AV
Utilização em aeroportos, para extinção de incêndios em hidrocarbonetos
Classe AR
Para extinção de incêndios em solventes polares (exemplo mais comum: álcool)
Ensaio de Miscibilidade
LGE de diferentes origens (fabricantes) não devem ser misturados sem verificação de sua compatibilidade.
Para isso, se faz necessário a realização do Ensaio de Miscibilidade, onde por meio do envelhecimento acelerado da mistura é possível verificar se continua atendendo aos requisitos de desempenho da NBR 15511.
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